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sexta-feira, 30 de março de 2012

Pesquisa revela a preferência das brasileiras para obter informações de novos produtos

Essa vai para as meninas:
Se liguem no estudo "Mulheres do Amanhã", realizado pela Nielsen em 2011:


Televisão ainda lidera como fonte de informação


Porpaloma- Postado em 24 agosto 2011
De acordo com o o estudo “Mulheres do Amanhã”, realizado pela Nielsen, as brasileiras ainda preferem a televisão quando o assunto é obter informações sobre novos produtos. A internet aparece em segundo lugar, seguido pelo boca a boca.
A preferência pela TV como fonte de informação ocorre inclusive em dez dos dez países emergentes que foram pesquisados - deste público, 54% preferem TV, contra 11% que optam pelo buzz marketing (boca a boca) e 7% que recorrem às revistas.
Já nos países desenvolvidos, sete dos 11 que foram analisados alegam que preferem a TV (24%), contra apenas 15% que continuam optando pelos sites de buscas na internet e 14% que recorrem ao buzz marketing. 
“O grande destaque nesta questão é não subestimar o poder da propaganda boca a boca e enfatizar plataformas digitais combinadas a veículos tradicionais de alto alcance”, explica Olegário Araújo, diretor de atendimento da Nielsen.
Mais informações: http://www.revistanovarejo.com.br/varejo-em-foco/pesquisas-e-fluxo-do-varejo/1775-televisao-ainda-lidera-como-fonte-de-informacao


Na minha opinião, os blogs serão a promessa daqui alguns anos. Muitas empresas de cosméticos, como Avon e Natura, já estão apostando na força das blogueiras para alavancar nas vendas. Com as resenhas e os vídeos que as blogueiras postam, muitas meninas seguem o que elas falam e muitas vezes compram os produtos que indicam.
Mas, com certeza a televisão faz a diferença para as brasileiras, tanto por ser acessibilidade quanto por sua linguagem que alcança maior público do que o blog.

É isso! Fiquem ligados no blog que mais pesquisas, discussões e opiniões estarão por aqui!

Beijos


Fonte: http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/televis%C3%A3o-ainda-lidera-como-fonte-de-informa%C3%A7%C3%A3o


terça-feira, 27 de março de 2012

Entrevista com a estilista Thais Milani


Olá leitoras!

Como vão?

Hoje o post mostra uma conversa que tivemos com a estilista Thais Milani, formada em negócios da moda pela Anhembi Morumbi, sobre os diferentes modos de se vestir  de acordo com as regiões. A conversa mostra um pouco da visão da estilista sobre a cultura da moda presente em São Paulo.

Vamos ver?


Blog: Por que você acha que isso acontece? Cada região se vestir de uma forma?
Thais Milani: São Paulo tem zonas muito divididas. Você percebe claramente as características de cada zona, de cada bairro. E isso influencia na hora de se vestir. Um bairro com menos acessibilidade à moda, em que a novela influencia muito, terá mais pessoas se vestindo de acordo com aquela moda presente todos os dias na televisão. Quem não tem acesso à moda internacional, às tendências, não tem conhecimento da moda propriamente dita, então será guiado de acordo com a cultura da moda mostrada na novela. 

Blog: Quais são as principais diferenças das zonas na sua opinião? O que se encontra em maior quantidade em cada uma delas?
Thais Milani: A zona sul que tem a Oscar freire, apresenta mais pessoas que entendem sobre o assunto, buscam isso e, consequentemente vão se vestir diferente. E fora que tem mais poder aquisitivo, é um outro olhar sobre a moda. A região sul concentra muito os bairros com maior poder aquisitivo, tem mais influencia econômica, a começar pelo preço dos imóveis, metro quadrado e etc. No bom retiro a roupa custa 50 reais, na zonal sul 130 reais. Claro que tem a porcentagem do vendendor em cima, mas tem coisas na zona norte, por exemplo, que são mais baratas do que na sul. Porque eu acho que é de acordo com o padrão de vida de cada bairro. As lojas podem cobrar mais de um bairro de acordo com as pessoas que vivem ali, dependendo do poder econômico que o local tem. Não adianta chegar na zona leste e colocar uma boutique que venda itens muito caros. Algumas pessoas vão comprar, mas nem todas porque o foco dali não é esse. Quem tem poder aquisitivo compra mais em lojas de grife.

Blog: Na questão de tendências, como você enxerga o modo com que cada região adere a essas tendências?
Thais Milani: As pessoas que moram no centro e na zona sul se interessam e se preocupam mais com a moda porque têm mais acesso. Numa região de pouco acesso, o único modo de estar em contato é a televisão. A moda do Brasil quem faz é a novela (numa generalização). A maior parcela da circulação, classe C que não tem conhecimento segue as tendências mostradas na novela. Tenho uma conhecida que trabalha em uma confecção no bom retiro e colocou um vestido florido para vender, que não saiu das prateleiras. Passou 6 meses e uma novela começou a mostrar vestidos longos e floridos, com globais fazendo propagandas vestidos assim. No bom retiro eles já tinham feito toda uma pesquisa de tendência e na hora da venda não teve retorno, mas quando o grande publico teve acesso eles tiveram que aumentar a produção. É desse modo que as roupas saem.


Blog: Então, para você, o acesso é que estimula as engrenagens da cultura da moda?
Thais Milani: Sem dúvidas que sim. As tendências externas, internacionais, estão na Vogue, Elle. E quem lê essas revistas tem conhecimento de moda, sede de moda. Elas buscam estar nas fashion weeks, que é para o público que gosta, porque só quem gosta assiste aos desfiles e consegue traduzir as tendências mostradas ali. Além de não entender o que está acontecendo na moda, a grande massa não se interessa. E nem deve. Se pensar no geral, as tendências externas não funcionam, ou funcionam pouco por aqui. Porque para a grande massa, o que importa é o que é ditado aqui dentro. E o que importa é o que funciona por aqui.


E vocês, o que acham da influência das novelas na moda? Alguém aí já aderiu a uma tendência de novela? Conta pra gente nos comentários!

sexta-feira, 23 de março de 2012

A diversidade é aqui


São Paulo é a maior metrópole brasileira, com isso atrai olhares  do Brasil inteiro. Não só por sua condição de cidade grande, como também por abranger uma diversidade cultural absurda.
A cidade é dividida em quatro regiões(norte, sul, leste, oeste e centro). Como já foi dito no blog, vamos falar dos diferentes estilos de se vestir, em cada uma de suas regiões. Vamos começar pela Zona Leste que sozinha já rende resultados bastante curiosos. Com extensão de aproxidamente 300 quilômetros e com 3.620.494  habitantes,  tem bairros que causam um choque cultural.  Pelas ruas encontramos desde mulheres desfilando suas bolsas Calvin Klein, Louis Vuitton, até roupas compradas no comércio popular com falta de sintonia entre cores.  Também é possível  encontrar uma grande área de comércio popular como o Brás. Há ruas e ruas com lojas de preços populares e lojas de departamento com valores mais acessíveis. Este bairro está começando a ganhar mais notoriedade, recentemente ocorreu o evento, do qual traz a moda, feita pelos estilistas/lojistas da região.  Sem dizer que encontramos shoppings fechados para atacado, o grande público.
O Brás, centro do comércio popular, fica próximo ao bairro do Tatuapé do qual podemos chamar de uma área mais "glamurosa” da zona. Lá encontramos uma população vestindo roupas mais caras, muitas nem compradas no Brasil, de marcas assinadas e um toque mais refinado. 
Os estilistas brasileiros Ricardo Almeida e Oscar Metsavaht são alguns dos nomes que enchem os olhos dos consumidores que procuram por grifes na região.  Um dos shoppings do bairro é o Anália aonde encontramos desde lojas de grifes como Animale até as de departamento como Renner e Riachuelo.
   Para quem não mora da Zona Leste existe uma camada de pré-conceito inrustida, pois as pessoas pensam que lá só existe classe C, D… enquanto isso não é verdade. Nos próximos posts essa diversidade que faz da região ser o que é será mostrada aqui.  

 

terça-feira, 20 de março de 2012

Estar na moda é também estar por dentro do mercado!

Já passou o tempo em que as pessoas se vestiam para não morrerem de frio ou por motivos religiosos ou morais. Se na época dos nossos pais a moda era costurada pelos famosos alfaiates, que desenhavam e faziam roupas caríssimas – e se alguém não tinha dinheiro sobrava pra mãe ou para a vó confeccionar as peças –, hoje a moda incorporou todos os estilos de vida e principalmente, tomou conta de todas as classes sociais.
 Um exemplo disso é a onda de parcerias entre estilistas famosos e lojas de departamento, como foi o caso da C&A e Riachuelo. A tendência, que nasceu na Europa, chegou com toda força no Brasil e caiu no gosto – e no bolso – dos brasileiros. O sucesso dessa tendência refletiu no mercado da moda atual, que só no ano passado movimentou R$ 136 bilhões no País, segundo a ferramenta do Ibope Inteligência, o Pyxis.
 Atualmente, o Brasil é o 5° maior parque têxtil do mundo e a moda brasileira reúne mais de 30 mil empresas (formais) que empregam 1,7 milhão de pessoas, das quais, 75% são mulheres. Também é o 2° maior empregador da indústria de transformação e igualmente colocado como o maior gerador do primeiro emprego.
A classe B é a responsável pela maior parcela desse consumo: 42% do total, mais de R$ 56,3 bilhões. Já a classe C, embora não tenha ainda superado a campeã de consumo, representa 39% do total, e é a classe com o maior potencial de crescimento nos últimos anos. A classe A, apesar de ter o maior capital para o consumo, representa apenas 2,5% das famílias brasileiras e só perde, no consumo para o varejo de moda, para as classes D e E, que possuem renda mensal em média de R$ 700,00.
Para se ter uma idéia do crescimento da economia no setor, há 10 anos atrás, o quilo de um produto brasileiro exportado custava 20 dólares, hoje custa 100 dólares. Essa demanda por produtos brasileiros foi ocasionada pelo investimento nos maiores eventos de moda do país: A São Paulo Fashion Week e a Fashion Rio, que modificaram completamente o mundo da moda brasileira e voltou os olhares de marcas mundialmente famosas como a Victoria’s Secret e celebridades como Paris Hilton e a cantora Christina Aguilera.
                                        Fonte: Fator Estilo
E-commerce

O que impulsionou (e facilitou) os brasileiros para serem cada vez mais consumidores desse setor foi o comércio eletrônico. Em 2011, roupas, acessórios e sapatos tiveram participação de 7% nas vendas on-line em todo o país e a categoria está entre um dos cinco maiores mercados por números de pedidos na web.
A procura é tanta que varejistas on-line vêm estabelecendo referências de tamanhos e numeração para que os consumidores não errem na hora de finalizar a compra e evitem o aborrecimento de trocas ou devoluções. 


Luiza Belloni




Matérias utilizadas:

http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/moda-deve-movimentar-r-136-bi-em-2011

http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/fashion-rio-abre-a-temporada-2012-do-mercado-da-moda

http://g1.globo.com/economia/noticia/2012/03/e-commerce-sera-puxado-pelos-setores-de-moda-e-beleza.html

segunda-feira, 19 de março de 2012

Se vestir também é cultura!


Antes de começar a abordar o modo de vestuário das mulheres por região de São Paulo, é
interessante perceber como elas mesmas se veem diante do espelho. Perguntas como: “Por
que você se veste assim?” e “Você acha que se veste bem?”, podem muitas vezes até ofender,
mas é por aí que se começa a ver o estilo real de cada pessoa. Assim é possível perceber se
aquele modo que ela se veste traduz quem ela realmente é.


Fizemos 10 entrevistas com mulheres (de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Fortaleza)
e dentre elas, 7 disseram que o modo de se vestir varia de acordo com a sensação que estão
sentindo no dia. Se no dia a vontade é ficar ‘largada’, então elas buscam o conforto. Se a
vontade é ficar clássica, um blazer funciona bem. Já se a vontade é sair por aí como uma
boneca, uma boa maquiagem e escova no cabelo podem resolver. E por aí vai.


Mas e você? Acha que se veste bem?


Olha só esse teste no site M de Mulher. Quem fizer, conte para nós os resultados nos
comentários!


http://mdemulher.abril.com.br/moda/testes/pecas-basicas/voce-se-veste-bem-399598.shtml

terça-feira, 13 de março de 2012

Apresentação e reflexões iniciais

Olá,
Somos estudantes de jornalismo na Universidade Presbiteriana Mackenzie e
amantes da moda e sua diversidade cultural.
Qual a importância da moda nos dias atuais? Como a moda atua nas diferentes
culturas regionais e qual sua identidade nelas? Qual status está relacionado ao
modo de se vestir para cada região de São Paulo? Por que tal adereço está na
moda em uma região e na vizinha este mesmo não faz o menor sentido utilizá-
lo?
Hoje, vivemos em um mundo que a moda é regida não apenas por conceitos,
pessoas influentes do meio ou pelas indústrias da moda, mas também por um
fator muito forte, que vai além de todos os outros fatores que a compõem: a
cultura.
A cultura da moda é universal e ao mesmo tempo muito particular. Ela pode
ser dividida por países, por religiões, pelo ocidente e oriente, e também,
pelas regiões de uma cidade como São Paulo. Sendo assim, esse blog será
a divulgação de um trabalho cujo objetivo é identificar e mapear a diversidade
cultural da moda estabelecida nas regiões sul, oeste, leste e centro da cidade
de São Paulo.
Atualizaremos esse blog ao menos duas vezes por semana com notícias sobre
o assunto, entrevistas com pessoas relacionadas à área e pesquisas realizadas
por nós a fim de compreender melhor sobre essas disparidades da moda entre
as regiões paulistanas.

Espero que gostem e interajam em nossos temas, estaremos sempre de portas
abertas para sugestões e novas opiniões.

Até logo, pessoal!

Luiza Belloni