Três estudantes de
jornalismo andaram pelas ruas de São Paulo durante quatro meses a procura da
diversidade fashion que existe em cada zona o resultado você confere a
seguir.
Começamos pelo lado Leste
que abriga diferentes classes sociais na mesma zona. Encontramos no bairro do
Anália Franco lojas luxuosas, que também tem filial na Oscar Freire, como por
exemplo, a The Jeans Boutique. E ao mesmo tempo, no bairro ao lado, o
Brás, roupas são vendidas nas banquinhas por 5 reais. Sim, os modelos do Brás
são bem populares
Por ser muito grande, a
parte que escolhemos da zona Sul para publicar no blog, nos mostrou a mesma
diversidade, preço e estilo, que encontramos na zona Leste. O shopping Morumbi
e o Largo treze representaram na Zona Sul a mesma coisa que o shopping Anália
Franco e o Brás representaram na zona Leste. São Lugares próximos com preços
aos extremos de opostos, modelos populares e consumidores com gostos extremos
para escolher na hora da compra. A região Sul é vasta como foi dito a
cima. O bairro da Vila Mariana
mostrou um lado mais popular. Quebrou o clichê de que na Sul tudo é mais caro
ou melhor. O shopping Vila Mariana tem preços baixos e roupas populares.
Lá na zona Norte encontramos uma enorme área
de comércio popular e atacadista,também varejista, na rua José Paulino
constatamos que é possível encontrar um look BBB(bom, bonito e barato). A moda apresentada pelas lojas é
absolutamente in(na moda) e acessível. A variedade de peças, modelos e cores é
enorme. Dá pra achar o que quiser. Embora tenha peças menos estenosas, dá pra
contar com modelos finos e de bom gosto.
Na Zona Oeste conhecemos uma ferinha de
Antiguidade que mistura o estilo retrô com modernidade, em um local agradável, nos remete ao
nostálgico. Enfim, recordar é viver. Os expositores trazem objetos produzidos em ateliês e
estilistas por eles próprios produtos.
Coincidência ou não, o Centro é quem descreve
o que concluímos com esses meses. O resumo de São Paulo está no seu Centro.
Pois, na rua Augusta tem uma moda formal, brechós, e modelos retrós. Enquanto
na sua paralela, a Oscar Freire, é suntuosa. A inauguração de uma loja é um
evento que reúne celebridades, socialites, e pessoas de notoriedade de São
Paulo. A Augusta é tímida em relação aos preços da Oscar Freire. Curioso perceber
como a moda desta é muito glamourizada e valorizada. E nesse mesmo centro que é divergente no sentido do valor da
marca, na avenida Paulista as feirinhas trazem seus expositores que produzem e
vendem a própria confecção, só que por estarem nesse local tão valorizado, não
hesitam em elevar o preço do seu produto.
Portanto, em São Paulo tem tudo. Para o rico,
o pobre, o consumista, o mão de vaca, o descolado, o careta, o tradicional, o
fashion, o executivo, a madame. Basta achar sua tribo. Talvez pela sua extensão
é possível justificar essa abrangência, a partir disso, então, percebemos que
algumas pessoas não saem de seu bairro para conhecer o que a cidade tem a lhe
oferecer. É tudo perto e longe ao mesmo tempo.
Realmente a experiência foi válida não só
para cumprir com tarefas acadêmicas, como para experiência de vida e cultural,
o aprendizado retirado das visitas foi essencial para perceber a importância do
trabalho jornalístico, conhecer transmitir conhecimento para a sociedade.
Inclusive decidimos nomear o blog: Cultura da Moda em São Paulo. É a cultura do cada um faz/encontra seu
estilo.
Um abraço!
Luiza Belloni, Paula Ruotolo e Priscila
Ferraz.