Já
passou o tempo em que as pessoas se vestiam para não morrerem de frio ou por
motivos religiosos ou morais. Se na época dos nossos pais a moda era costurada
pelos famosos alfaiates, que desenhavam e faziam roupas caríssimas – e se
alguém não tinha dinheiro sobrava pra mãe ou para a vó confeccionar as peças –,
hoje a moda incorporou todos os estilos de vida e principalmente, tomou conta
de todas as classes sociais.
Um exemplo disso é a onda de parcerias entre
estilistas famosos e lojas de departamento, como foi o caso da C&A e
Riachuelo. A tendência, que nasceu na Europa, chegou com toda força no Brasil e
caiu no gosto – e no bolso – dos brasileiros. O sucesso dessa tendência
refletiu no mercado da moda atual, que só no ano passado movimentou R$ 136
bilhões no País, segundo a ferramenta do Ibope Inteligência, o Pyxis.
Atualmente, o Brasil é o 5° maior parque
têxtil do mundo e a moda brasileira reúne mais de 30 mil empresas (formais) que
empregam 1,7 milhão de pessoas, das quais, 75% são mulheres. Também é o 2°
maior empregador da indústria de transformação e igualmente colocado como o
maior gerador do primeiro emprego.
A
classe B é a responsável pela maior parcela desse consumo: 42% do total, mais
de R$ 56,3 bilhões. Já a classe C, embora não tenha ainda superado a campeã de
consumo, representa 39% do total, e é a classe com o maior potencial de
crescimento nos últimos anos. A classe A, apesar de ter o maior capital para o
consumo, representa apenas 2,5% das famílias brasileiras e só perde, no consumo
para o varejo de moda, para as classes D e E, que possuem renda mensal em média
de R$ 700,00.
Para
se ter uma idéia do crescimento da economia no setor, há 10 anos atrás, o quilo
de um produto brasileiro exportado custava 20 dólares, hoje custa 100 dólares.
Essa demanda por produtos brasileiros foi ocasionada pelo investimento nos
maiores eventos de moda do país: A São Paulo Fashion Week e a Fashion Rio, que
modificaram completamente o mundo da moda brasileira e voltou os olhares de
marcas mundialmente famosas como a Victoria’s Secret e celebridades como Paris
Hilton e a cantora Christina Aguilera.
Fonte: Fator Estilo
E-commerce
O
que impulsionou (e facilitou) os brasileiros para serem cada vez mais consumidores
desse setor foi o comércio eletrônico. Em 2011, roupas, acessórios e sapatos
tiveram participação de 7% nas vendas on-line em todo o país e a categoria está
entre um dos cinco maiores mercados por números de pedidos na web.
A
procura é tanta que varejistas on-line vêm estabelecendo referências de
tamanhos e numeração para que os consumidores não errem na hora de finalizar a
compra e evitem o aborrecimento de trocas ou devoluções.
Luiza Belloni
Matérias utilizadas:
http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/moda-deve-movimentar-r-136-bi-em-2011
http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/fashion-rio-abre-a-temporada-2012-do-mercado-da-moda
http://g1.globo.com/economia/noticia/2012/03/e-commerce-sera-puxado-pelos-setores-de-moda-e-beleza.html
Matérias utilizadas:
http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/moda-deve-movimentar-r-136-bi-em-2011
http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/fashion-rio-abre-a-temporada-2012-do-mercado-da-moda
http://g1.globo.com/economia/noticia/2012/03/e-commerce-sera-puxado-pelos-setores-de-moda-e-beleza.html
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