Hoje iniciaremos a análise da Zona Sul. Esperamos poder trocar informações e debater neste espaço um pouco da cultura da moda desta região de São Paulo. Vamos lá??
O Largo Treze de Maio é um
lugar em que a palavra mágica é: garimpar. Sim, você encontra peças lindíssimas
e de boa qualidade pelas lojas, mas precisa pesquisar e mexer mesmo nas araras
para encontrar produções que realmente valem a pena. Isto porque quase todos os produtos encontrados ali tem preços bem baixos, mas alguns deles não possuem boa qualidade.
A moda vista nas vitrines é
basicamente o simples: diversas calças jeans e blusas diferentes, com cores
diversas. A maioria das peças expostas são coladinhas ao corpo, exatamente como
a grande parte das pessoas que encontramos por lá.
Parece que se pode ver a
vitrine andando bem na sua frente, pois bem se vê que as pessoas que frequentam
aquele local compram mesmo ali.
Algumas vitrines apresentam
vestidos e peças mais voltadas às tendências do momento. E o melhor: com preços
bem abaixo do mercado.
E das pequenas às grandes
lojas pode se encontrar de tudo. Besni, Escala e Torra Torra já são marcas
extremamente conhecidas e consolidadas no mercado. Mas uma loja chamada Lamis
que é menos exposta na mídia garante o bom gosto e o preço baixo àquelas
antenadas em moda. Pudemos encontrar até jaquetas prata e cobre, que entram
completamente na tendência dos metalizados (que anda bombando nas passarelas
nacionais e internacionais).
A moda masculina também está
presente, em minoria, mas está. Ao passar pelas ruas o que mais se vê é mulher
mexendo nas grandes bacias de promoções que ficam às portas. Os homens passam
aos montes, mas sem parar para olhar vitrine. Vai ver seja só um ponto de
passagem para eles, ou simplesmente no momento em que fomos pesquisar o local
poucos se interessaram em compras.
No caminho até as lojas algo
chamou a atenção: pessoas segurando placas enormes (muitas vezes penduradas nos
ombros) informavam ter atestados médicos. Para quem precisasse faltar ao
trabalho, ou até começar uma academia. A verdade é que um até se esquivou da
nossa câmera.
Um outro segmento do Largo
Treze é a alimentação. Restaurantes (com propagandas feitas nas ruas através de
folhetos e microfones com caixas de som) ofereciam almoço a menos de dez reais.
Uma loja grande localizada em uma das esquinas tinha o foco em doces e todo
tipo de bugiganga para festas.
E perto das lojas de roupas,
também encontramos uma dedicada à panelas e utensílios de cozinha. Estava cheia
e também com muitas ofertas tentadoras à mostra para quem passava na rua. Ainda
perto desta, uma loja de aviamentos
tecidos. Especializada para quem queria produzir a sua própria roupa.
Apesar de não ter somente
roupa, o Largo Treze faz parte da região sul de São Paulo e apresenta variedade
e diversidade de compra. A cultura da moda presente ali é voltada a um público
específico (as classes mais baixas da população), mas que realmente ‘veste a
camisa’ e leva esse estilo para diversas outras zonas da cidade. Afinal, a
cultura da moda é disseminada também assim: através do que as pessoas vestem e
por onde elas andam todos os dias.
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